Não sei para que vivo
Jénerson Alves* Em 03.06.2022 Sinto a morte bem perto de mim. Encarno o eu-lírico de Álvares de Azevedo ao afirmar: “Já da morte o palor me cobre o rosto”. Não sei explicar bem, mas parece-me que, ao lado da morte, está a vida. É como se diante da morte, eu terei de dar conta das razões pelas quais vivi – ou, pelo que tentei viver. […]