Governo mundial é o nosso único futuro possível

Por

Rodolfo Aureliano Filho*

Em 07.06.2020

Temos de um lado, no extremo biológico e físico, um sistema vivo chamado Terra. No outro extremo, temos o menor componente, senhor dos seus atos, elemento organizativo e organizável, o mínimo sistema vivo autocontrolável, o ser humano.

É nesse espaço entre esses dois seres auto-reguláveis, o ser humano e o ser Terra, que se organizará a política e a economia deste planeta daqui pra vante.

Os seres humanos se organizam na base da pirâmide, sós, ou no seu pacto com outro ser, na família, na tribo, na comunidade territorial local, nos estados, países, e na pan unidade que com os componentes bióticos, físicos, e mais mares, rios, lagos, montanhas, ilhas, geleiras, e atmosfera, compõem o ser Terra, a totalidade reguladora e autônoma dos formadores.

Os seres humanos e seus tecidos políticos e econômicos, precisam se compor de maneira harmônica sob a liderança dos indicativos emitidos pelo ser Terra.

Ao longo da História, os mecanismos políticos de controle internacional e apoio mútuo das diferentes organizações humanas, se bem que lentamente, escrevem uma crescente busca de se fazer essa mediação comportamental, protocolos de convivência e promoção de ajuda mútua.

O que se vislumbra no futuro das relações humanas internacionais, é o crescimento desses laços de controle e cooperação.

No limite, esse progresso normativo e organizacional nos levará inevitavelmente ao Governo Mundial Único, submetido aos reclamos e indicativos conviviais do ser Terra.

Será assim, quem sobreviver, verá!

Rodolfo Aureliano Filho é engenheiro graduado pela Universidade Católica de Pernambuco em 1974