A amizade nossa de cada dia

Por
Andréa Galvão*
Em 20.07.2021
Ela é essencial como o pão que alimenta, a água que hidrata o corpo e refresca o espírito, como o ar que respiramos.
Foi necessário estarmos imersos numa monstruosa pandemia, experimentar isolamento social, suportar medo, insegurança, conviver com a morte bem de pertinho, para reconhecer que a vida é muito passageira e muito mais leve quando se tem amigos. Sim, aqueles! Os que ficaram um longo período distantes fisicamente e nós tivemos que aprender a alimentar os sentimentos que nos mantinham ligados através das redes sociais, para depois poder respirar aliviados e, juntos dizer: como é gratificante contar com sua Amizade!
Este belo sentimento pode nascer na infância, mesclado com a singeleza dos corações pueris; na adolescência, com status de amor incondicional; na vida adulta, com as camaradagens no ambiente de trabalho e até na maturidade, quando a solidão insiste em ser companheira.  Xô! Em qualquer fase da vida ter amigos para nos ouvir, enxugar nossas lágrimas, acudir nas horas difíceis e, sobretudo, para celebrar sem data específica, é um presente divino!
Ninguém consegue ser Ilha. Somos seres sociais e precisamos uns dos outros para nos apoiar, interagir ou simplesmente para tirar lições de uma convivência boa ou ruim. Que a partir de agora, depois de longos tristes meses dentro de casa, possamos valorizar esses seres especiais a quem chamamos de AMIGOS! Que o 20 de julho possa ser todo dia e que os encontros que nos fizeram tanta falta possam ser constantes, agradáveis, cheios de amor e, se possível, regados a café bem quentinho, como um abraço!

*Andréa Galvão é professora de Língua Portuguesa e Arte no Colégio Santa Dorotéia, revisora ortográfica e redatora. É membro da Sociedade dos Poetas e Escritores de Pesqueira e da Academia Pesqueirense de Letras e Artes.

Foto destaque: Internet