ONU marca Dia Mundial dos Trabalhadores Humanitários com campanha pelo clima
ONU News
Em 19.08.2021
Secretário-geral, António Guterres, gravou mensagem sobre efeitos de desastres naturais para profissionais de assistência humanitária em várias partes do mundo; 19 de agosto é a data do ataque terrorista à sede da ONU em Bagdá, em 2003, que matou 22 pessoas incluindo o brasileiro Sergio Vieira de Mello.
As Nações Unidas lançaram a campanha “The Human Race” ou Corrida Humana para celebrar o Dia Mundial dos Trabalhadores Humanitários, neste 19 de agosto.
O chefe da organização, António Guterres, divulgou uma mensagem de vídeo destacando os efeitos de desastres naturais para quem atua no terreno todos os dias levando assistência humanitária pelo mundo.
Conflito
O secretário-geral lembra que, em todo o mundo, os trabalhadores humanitários enfrentam ameaças crescentes. Nos últimos 20 anos, tiroteios, sequestros e outros ataques a organizações humanitárias aumentaram 10 vezes. De janeiro até agora, pelo menos 72 trabalhadores humanitários foram assassinados em zonas de conflito.
Em novembro, a ONU realiza a Conferência sobre Mudança Climática, COP-26, em Glasgow, na Escócia.
Uma das maiores preocupações da organização é o aumento da temperatura acima da marca de 1.5ºC.
A emergência climática tem causado caos pelo mundo numa escala impossível de gerenciar para os trabalhadores de assistência humanitária.
Ação
António Guterres acredita que a campanha pode convencer mais líderes internacionais.
Ele lembra que ao usar o#[hashtag] TheHumanRace, ou a Corrida Humana, o seu exercício diário ajudará a enviar uma mensagem aos líderes globais de que a ação climática não pode deixar ninguém para trás.
O Dia Mundial dos Trabalhadores Humanitários é uma homenagem a todos que dedicam suas vidas à assistência humanitária.
A data foi escolhida em tributo a 22 funcionários da organização que perderam a vida em Bagdá, capital do Iraque, em 19 de agosto de 2003.
Naquele dia, a sede da ONU foi alvo de um ataque terrorista no qual foi assassinado também o então chefe da Missão da ONU no país, o brasileiro Sergio Vieira de Mello.
Foto destaque: OIM/Monica Chiriac –