Chefe da ONU Mulheres envia carta a governos sobre fim da violência de gênero
Agência ONU Mulheres
Em18.11.2020
Phumzile Mlambo-Ngcuka pediu apoio de líderes internacionais com “ações concretas”; segundo ela, com determinação e política de tolerância zero é possível erradicar violência a mulheres e meninas; para agência da ONU, medidas devem constar de planos nacionais em resposta e recuperação da Covid-19.
“Paz dentro de Casa” foi o apelo que a diretora-executiva da ONU Mulheres fez a líderes internacionais para erradicar a violência de gênero.
Phumzile Mlambo-Ngcuka escreveu a chefes de Estado e Governo dos países-membros da ONU e a representantes da União Europeia para marcar o início dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.
Pandemia
Na carta, ela afirma que o compromisso de chefes de Estado e Governo deve ajudar não só a proteger mais mulheres, mas também a reduzir o impacto socioeconômico da pandemia.
A carta foi enviada como parte das comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência a Mulheres, neste 25 de novembro.
Nesta mesma data começam os 16 Dias de Ativismo até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos.
A ONU lembra que uma em cada três mulheres no mundo sofre ou sofrerá violência – na maioria das vezes vinda de parceiros ou pessoas próximas.
Redes sociais
A chefe da ONU Mulheres diz que com vontade política, informação, tolerância zero e punição dos agressores, os governos podem sim proteger as mulheres.
Para ela, as medidas devem integrar os planos nacionais de resposta e recuperação da Covid-19. Phumzile Mlambo-Ngcuka afirma é importante que os líderes gravem mensagens de vídeos, expressem o apoio em suas redes sociais e demonstrem o compromisso de combater o problema com recursos e informação com dados sobre melhorias de serviços e programas nacionais.
#OrangetheWorld
Para a chefe da ONU Mulheres, uma campanha de mobilização sobre mudança de comportamento e Covid-19 também pode ajudar.
Ela lembrou que a violência doméstica aumentou, drasticamente, durante a pandemia, quando muitas vítimas ficaram ainda mais perto dos agressores.
Mlambo-Ngcuka ressaltou quatro áreas de atuação para as mudanças: fundos, prevenção, resposta e coleta de dados.
A hashtag do evento é #orangetheworld ou pinte o mundo de laranja.